Poema de Pablo Picasso
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Poema de Pablo Picasso
Deita fora todos os números não essenciais à tua sobrevivência.
Isso inclui idade, peso e altura.
Deixa o médico preocupar-se com eles.
É para isso que ele é pago.
Frequenta, de preferência, amigos alegres.
Os de "baixo astral" põem-te em baixo.
Continua aprendendo...
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Aprecia coisas simples.
Ri sempre, muito e alto.
Ri até perder o fôlego.
Lágrimas acontecem.
Aguenta, sofre e segue em frente.
A única pessoa que te acompanha a vida toda és tu mesmo.
Mantém-te vivo, enquanto vives!
Rodeia-te daquilo de que gostas:
Família, animais, lembranças, músicas, plantas, um hobby, o que for.
O teu lar é o teu refúgio.
Aproveita a tua saúde;
Se for boa, preserva-a.
Se está instável, melhora-a.
Se está abaixo desse nível, pede ajuda.
Não faças viagens de remorso.
Viaja para a cidade vizinha, para um país estrangeiro, mas não faças
viagens ao passado.
Diz a quem amas, que realmente os amas, em todas as
oportunidades.
E lembra-te sempre que:
A vida não é medida pelo número de vezes que respiraste, mas pelos momentos
Em que perdeste o fôlego:
De tanto rir...
De surpresa...
De êxtase...
De felicidade...
PABLO PICASSO
Re: Poema de Pablo Picasso
Vermeer escreveu:
Aprende mais sobre computador, artesanato, jardinagem, qualquer coisa.
Não deixes o teu cérebro desocupado.
Uma mente sem uso é a oficina do diabo.
E o nome do diabo é Alzheimer.
Calma ai, computador ? Existia computador na época do Picasso ? Pelo amor de deus.
Artesanato, jardinagem ? Vtf.
Malevo- Mensagens : 2
Data de inscrição : 04/05/2011
Poema Erótico
Drummond de Andrade
Satânico é meu pensamento a teu respeito,
e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim
e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti,
mosquito Filho da Puta!
Chacal-Um dicipulo
Satânico é meu pensamento a teu respeito,
e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.
A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando,
sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor!
Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim
e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis
do que entre nós ocorreu durante a noite.
Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar.
Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim, livrar-me-ei de ti,
mosquito Filho da Puta!
Chacal-Um dicipulo
Última edição por chacal em Qua maio 11, 2011 9:15 am, editado 1 vez(es)
chacal- O Ditador
- Mensagens : 32
Data de inscrição : 02/05/2011
A Puta
Carlos Drummond de Andrade
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A puta
Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.
Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.
É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.
Estou Reelendo todos os poemas de Drummond
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A puta
Quero conhecer a puta.
A puta da cidade. A única.
A fornecedora.
Na rua de Baixo
Onde é proibido passar.
Onde o ar é vidro ardendo
E labaredas torram a língua
De quem disser: Eu quero
A puta
Quero a puta quero a puta.
Ela arreganha dentes largos
De longe. Na mata do cabelo
Se abre toda, chupante
Boca de mina amanteigada
Quente. A puta quente.
É preciso crescer esta noite inteira sem parar
De crescer e querer
A puta que não sabe
O gosto do desejo do menino
O gosto menino
Que nem o menino
Sabe, e quer saber, querendo a puta.
Estou Reelendo todos os poemas de Drummond
Última edição por chacal em Qua maio 11, 2011 9:16 am, editado 1 vez(es)
chacal- O Ditador
- Mensagens : 32
Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Salomão Jorge
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Pecadora
Ó pecadora de olhos langorosos,
quero pecar contigo alguns momentos,
beijar teus rubros lábios saborosos
como a polpa dos frutos sumarentos!
Sentir nos meus braços luxuriosos,
alvos braços que são os meus tormentos;
beijar teus olhos úmidos de gozos,
úmidos de volúpias, sonolentos...
A mim pouco me importa o teu futuro;
o teu corpo é que quero, puro ou impuro,
na súbita explosão dos meus desejos...
Nossas horas de amor serão bem poucas;
depois vai à procura de outras bocas
que irei também em busca de outros beijos!
Chacal- Um pecador.
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Pecadora
Ó pecadora de olhos langorosos,
quero pecar contigo alguns momentos,
beijar teus rubros lábios saborosos
como a polpa dos frutos sumarentos!
Sentir nos meus braços luxuriosos,
alvos braços que são os meus tormentos;
beijar teus olhos úmidos de gozos,
úmidos de volúpias, sonolentos...
A mim pouco me importa o teu futuro;
o teu corpo é que quero, puro ou impuro,
na súbita explosão dos meus desejos...
Nossas horas de amor serão bem poucas;
depois vai à procura de outras bocas
que irei também em busca de outros beijos!
Chacal- Um pecador.
chacal- O Ditador
- Mensagens : 32
Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Ronilson Rocha
--------------------------------------------------------------------------------
Instintos
Tê-la como minha fêmea favorita
é o que manda meus instinto de macho
a razão acha esta idéia esquisita
mas o que importa é o que eu acho...
acasalar contigo no verão e na primavera
me aquecer contigo no frio inverno
meu desejo por ti espera
amar-te até no inferno
possuir-te por trás ou pela frente
em pé na parede ou deitados na cama
que loucuras passam em minha mente
quando penso em acender sua chama...
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Instintos
Tê-la como minha fêmea favorita
é o que manda meus instinto de macho
a razão acha esta idéia esquisita
mas o que importa é o que eu acho...
acasalar contigo no verão e na primavera
me aquecer contigo no frio inverno
meu desejo por ti espera
amar-te até no inferno
possuir-te por trás ou pela frente
em pé na parede ou deitados na cama
que loucuras passam em minha mente
quando penso em acender sua chama...
chacal- O Ditador
- Mensagens : 32
Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Olavo Bilac
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Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....
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Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!
Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.
Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.
No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....
chacal- O Ditador
- Mensagens : 32
Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Fernando Correia Pina
________________________________________
Fado da Serafina
Por trás ou pela frente, é indiferente.
Na boca ou entre as mamas, é trabalho
e a quem disser que gozo doidamente
o foda eternamente um bom caralho.
O leite que bebi azedou todo,
a carne que comi não soube a nada
e é sempre a mesma coisa quando fodo,
a ensossa fast-foda requentada.
Envelhecida, triste e sifilítica,
do bar de luxo fui para o passeio
e do passeio passei à beira-estrada
e hoje a cona me ralha apocalíptica -
pega por pega, antes foras política,
puta por puta, mil vezes deputada
________________________________________
Fado da Serafina
Por trás ou pela frente, é indiferente.
Na boca ou entre as mamas, é trabalho
e a quem disser que gozo doidamente
o foda eternamente um bom caralho.
O leite que bebi azedou todo,
a carne que comi não soube a nada
e é sempre a mesma coisa quando fodo,
a ensossa fast-foda requentada.
Envelhecida, triste e sifilítica,
do bar de luxo fui para o passeio
e do passeio passei à beira-estrada
e hoje a cona me ralha apocalíptica -
pega por pega, antes foras política,
puta por puta, mil vezes deputada
chacal- O Ditador
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Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Pablo Neruda
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Cuerpo de mujer...
Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito
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Cuerpo de mujer...
Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos,
te pareces al mundo en tu actitud de entrega.
Mi cuerpo de labriego salvaje te socava
y hace saltar el hijo del fondo de la tierra.
Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros
y en mí la noche entraba su invasión poderosa.
Para sobrevivirme te forjé como un arma,
como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.
Pero cae la hora de la venganza, y te amo.
Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme.
¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia!
¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!
Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia.
Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso!
Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,
y la fatiga sigue, y el dolor infinito
chacal- O Ditador
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Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Ronilson Rocha
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Instintos
Tê-la como minha fêmea favorita
é o que manda meus instinto de macho
a razão acha esta idéia esquisita
mas o que importa é o que eu acho...
acasalar contigo no verão e na primavera
me aquecer contigo no frio inverno
meu desejo por ti espera
amar-te até no inferno
possuir-te por trás ou pela frente
em pé na parede ou deitados na cama
que loucuras passam em minha mente
quando penso em acender sua chama...
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Instintos
Tê-la como minha fêmea favorita
é o que manda meus instinto de macho
a razão acha esta idéia esquisita
mas o que importa é o que eu acho...
acasalar contigo no verão e na primavera
me aquecer contigo no frio inverno
meu desejo por ti espera
amar-te até no inferno
possuir-te por trás ou pela frente
em pé na parede ou deitados na cama
que loucuras passam em minha mente
quando penso em acender sua chama...
chacal- O Ditador
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Data de inscrição : 02/05/2011
Re: Poema de Pablo Picasso
Bráulio Tavares
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Poema da buceta cabeluda
A buceta da minha amada
tem pêlos barrocos,
lúdicos, profanos.
É faminta
como o polígono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recôncavo-baiano.
A buceta da minha amada
é cabeluda
como um tapete persa.
É um buraco-negro
bem no meio do púbis
do Universo.
A buceta da minha amada
é cabeluda,
misteriosa, sonâmbula.
É bela como uma letra grega:
é o alfa-e-ômega dos meus segredos,
é um delta ardente sob os meus dedos
e na minha língua
é lambda.
A buceta da minha amada
é um tesouro
é o Tosão de Ouro
é um tesão.
É cabeluda, e cabe, linda,
em minha mão.
A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e só não é mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.
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Poema da buceta cabeluda
A buceta da minha amada
tem pêlos barrocos,
lúdicos, profanos.
É faminta
como o polígono-das-secas
e cheia de ritmos
como o recôncavo-baiano.
A buceta da minha amada
é cabeluda
como um tapete persa.
É um buraco-negro
bem no meio do púbis
do Universo.
A buceta da minha amada
é cabeluda,
misteriosa, sonâmbula.
É bela como uma letra grega:
é o alfa-e-ômega dos meus segredos,
é um delta ardente sob os meus dedos
e na minha língua
é lambda.
A buceta da minha amada
é um tesouro
é o Tosão de Ouro
é um tesão.
É cabeluda, e cabe, linda,
em minha mão.
A buceta da minha amada
me aperta dentro, de um tal jeito
que quase me morde;
e só não é mais cabeluda
do que as coisas que ela geme
quando a gente fode.
chacal- O Ditador
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